Uma das mais importantes habilidades que um administrador precisa ter é a chamada inteligência emocional. Ela é definida por profissionais da área de recursos humanos como a capacidade que temos para desenvolver e reconhecer as nossas próprias emoções e as do outro, saber como melhor gerenciá-las e direcioná-las para atingir objetivos positivos.

Ou seja, quem possui inteligência emocional teoricamente saberia como canalizar as emoções de maneira apropriada. Assim, pode motivar a si próprio e persistir mediante frustrações, controlar impulsos, ser mais afável e compreensivo na maneira de tratar e motivar o outro.

“Atualmente, a inteligência emocional é um grande diferencial no mundo corporativo”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE), Rodrigo Fonseca.

“As pessoas adquirem competências técnicas nos cursos, especializações, mas o que vai dar o diferencial são as habilidades comportamentais, saber lidar com pessoas e com emoções”, acrescenta.

Para Fonseca, possuir essa característica no exercício de um cargo de gestão é de extrema importância, porque um líder precisa lidar constantemente com as pessoas.
Importância. Para quem não tem a inteligência emocional, de acordo com Fonseca, sempre é possível – e necessário – desenvolver a habilidade.

“Reforço que é preciso disseminar a importância dessa habilidade nas relações humanas, inclusive profissionais”, diz o dirigente da SBIE.

Para o coach Homero Reis, o administrador deve ser preparado para enfrentar questões de relacionamento e técnico. “É preciso ter capacidade de gerenciar pessoas e objetivos”, argumenta.
Reis, entretanto, utiliza o conceito de inteligência relacional, para falar da importância de saber se relacionar no ambiente profissional.

“A aplicação da inteligência relacional na área corporativa é importante em qualquer profissão, pois na medida em que cresce, o profissional passa a lidar com pessoas, gestão e com administração de negócios”, ressalta o coach.